Blog do Calandrini

Pela primeira vez estou acompanhando uma edição do The Voice Brasil . Não apenas por conta da facilidade de poder acompanhar os episódios através do Globo Play , mas também por romper um pré conceito que me levava a acreditar que o programa era apenas para cantores que se encaixavam nos moldes da cultura de massa presente nas produções musicais de hoje. Mas tenho que dar o braço, pois agora, como espectador, vejo com outros olhos e fico abismado pela seleção de músicos que continuam na disputa e que na minha humilde opinião tem grandes vozes e carreiras promissoras. Vou elencar aqui de acordo com minha ordem de torcida, os cantores que chamaram minha atenção nessa edição. Para iniciar não posso começar com outra opção se não falar de Kevin Ndjana , cantor de 24 anos, nascido em Brasília, que mora em João Pessoa, e tem origens camaronesas. Um vozeirão aveludado, vindo do Jazz, que traz uma presença de palco semelhante a Will Smith quando ainda era Um Maluco no pedaço

Ah o sexo, palavra que norteia muito os filmes voltados para o público adolescente desde os anos 80. Muitos falam que a adolescência do passado é diferente da adolescência de hoje. E de certa forma isso é verdade, mas há semelhanças que podem ser observadas nas produções cinematográficas voltadas para esse público. Vamos trabalhar com exemplos práticos. O mesmo tabu sobre sexo e sobre virgindade podem ser  visto em filmes como Clube do Cinco e Gatinhas e Gatões , dos ano 80; As 10 coisas que Odeio em Você e Amerinca Pie da virada dos anos 90 para 2000, nas produções nacionais  Hoje Eu Quero Voltar Sozinho  e  As Melhores Coisas do Mundo e nas novas produções da netflix como  Sierra Burgess é uma Loser e  Para Todos os Garotos que Já Amei . Todos envolvendo o debate sobre admitir ser virgem ou não ser, eis a questão.  Todos com a sua peculiaridade e seus debates, alguns mais escancarados outros mais tímidos, mas em todos, mesmo com a diferença de abordagem, o ass

Quando criança, mesmo que sem um olhar de fã, acompanhei vez por outra as aventuras de um ursinho amarelo que adorava potes de mel, conhecido como Pooh . Mas, nem de perto, podia imaginar quanta dor estava por trás da criação daquele personagem. Winnie-The-Pooh como foi batizado oficialmente foi uma criação do escritor inglês   Alan Alexander Milne , baseado na relação com o seu filho  Christopher Robin Milne e um punhado de bichos de pelúcias que por anos foram os único amigos do garoto. AA Milne era um escrito já reconhecido, mas que estava enfrentando um bloqueio criativo movido pelos traumas que sofreu ao ser soldado na primeira guerra mundial . Romancista e autor de peças famosas em sua época, Milne tinha pouco tempo a dedicar para a criação do filho, que na primeira infância foi criado quase que exclusivamente pela baba. Brinquedos de pelúcia originais do Winnie the Pooh - Biblioteca Pública de Nova Iorque Laços afastados que foram se unindo, quando sem c

A coluna Cabos de Áudio e Vídeo (CAV's) vem fazer uma crítica hoje de duas novas produção de Netflix , que tem como foco os público adolescente em todo o mundo. Recentemente foram lançados dois filmes:  Sierra Burgess é uma Loser e  Para Todos os Garotos que Já Amei que tratam da "dura vida dos adolescentes nas escolas". No primeiro a narrativa é sobre aparências, uma menina fora dos padrões que vive um romance Catfish , usando a identidade falsa de uma líder de torcida, para viver um romance. Roteiro clichê que desde o início mostrar o que devemos esperar do fim do filme. Que culmina com o discurso que devemos olhar as pessoas por dentro e não pela aparência. Já o segundo uma menina depressiva, que depois da perda da mãe, não consegue se envolver com as pessoas e muito menos com o sexo oposto. Um filme que também traz indícios de como será o seu fim, sem muitas reviravoltas. Focando na "difícil vida dos adolescentes". E não é a

Muitas séries prometem ser demais e pouco impressionam. Outras prometem ser uma merda e assim satisfazem o público, já que esse já sabe o que esperar.  Mas a Série Além da Ilha , que foi lançada recentemente na plataforma Globo Play , não se encaixa em nenhum desses casos. Uma série sem enredo, sem clímax e que não consegue envolver o expectador. A série mostrar a história de Beto (Paulo Gustavo) e um grupo de amigos que conseguem uma bolada na mega e assim compram uma ilha para transformar em um parque temático de terror para ricaços excêntricos. Mas aí ele começa ter vários " Déjà vu's"  sobre já ter estado naquela Ilha. E assim segue até o último capítulo, e nada é respondido.  Por conta do enredo raso não há o que as pessoas mais buscam na fidelização de uma série, que é o apego com os personagem principais. Por vezes os personagens, que são na maioria são atores vindos de um ramo mais cômico, tentam emplacar um piadinha ou outra e assim quebrar o rit