Grito dos (as) Excluídos (as) 2015 em Macapá será no dia 5 de setembro


O 21º Grito dos Excluídos, que acontece em todo o Brasil no dia da Independência, 7 de setembro, será antecipado em Macapá para o sábado, 5 de setembro/2015. A programação começa a partir das 8 da manhã, com a concentração em frente da igreja São Benedito, bairro do Laguinho.

A manifestação pública seguirá pela zona Leste da Capital, passando por ruas, avenidas, órgãos públicos, feiras e praças dos bairros Perpétuo Socorro e Cidade Nova. O encerramento da caminhada ocorrerá na pracinha do Mirante, no complexo do Jandiá, na orla do rio Amazonas.

“Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome? É o lema do grito este ano, para pautar as questões do extermínio da juventude negra e pobre, continuar o debate do papel do Estado, a questão da mídia burguesa e a democratização dos meios de comunicação e, ainda, a questão dos padrões de consumo que afeta a vida do povo”, afirma Karina Silva, da secretaria nacional do Grito.

Conselho de Leigos (as), Pastorais Sociais, Comunidades Eclesiais de Base, movimentos e paróquias da Igreja Católica de Macapá, sindicatos, associações e outros segmentos do movimento popular participam da organização e realização do Grito na Capital e em outras cidades do Amapá. No último dia 8 de agosto foi realizado um seminário de aprofundamento dos eixos do Grito discutidos em todo o Brasil.

Além das questões nacionais serão apresentadas no decorrer da manifestação local, em várias paradas, os graves problemas nas áreas da saúde, educação, habitação, saneamento, conflitos agrários, comunicação, segurança, entre outros, enfrentados pela população amapaense.

História - A proposta do Grito surgiu no Brasil no ano de 1994 e foi realizado pela primeira vez em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, que tinha como lema “Eras tu, Senhor”, e responder aos desafios levantados na 2ª Semana Social Brasileira, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”. Em 1999 o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas.

O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. O Grito é uma descoberta, uma vez que agentes e lideranças apenas abrem um canal para que o Grito sufocado venha a público.


Fonte: Pastoral da Comunicação

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