Nota do Movimento Tod@s Por um Bloco à Reitoria da UNIFAP


A realidade pela qual @s acadêmic@s de Relações Internacionais e Direito estão passando é característica da lógica que a Universidade Federal do Amapá - UNIFAP passou a adotar nos últimos 7 (sete) anos.

O curso de Relações Internacionais é fruto da política do Governo Federal de expansão das Universidades Públicas, o REUNI, que tem como objetivo a expansão das vagas ofertadas à sociedade de forma geral, sem levar em consideração, contudo, questões estruturais que são essenciais para o melhor desenvolvimento acadêmico.

Neste mesmo sentido o curso de Direito vem sendo prejudicado, mesmo não tendo este sido fruto do REUNI, o curso vem sofrendo com a falta de espaço físico para o seu bom funcionamento, tendo em vista que as poucas salas que o curso dispõe são dividas com outros cursos recém-criados, e que são frutos dessa política.

Na tentativa de solucionar esse problema, a reitoria vem prometendo, desde 2011, a construção de um bloco que irá comportar ambos os cursos.O último episódio dessa dramática novela foi demarcado com a atitude unilateral da universidade em rescindir o contrato com a empresa que iria construir o bloco, alegando, dentre outros, os seguintes motivos: 1) cobrança indevida por parte da empresa que aceitou a construção da obra, 2) a alegação de que a empresa estaria cobrando o pagamento da primeira parte do repasse financeiro sem antes ter concluído os 15% da obra como dita a legislação.

Desta forma, as obras do bloco de Relações Internacionais e Direito estão sem previsão para serem retomadas, haja vista o fato de que a UNIFAP precisará realizar nova licitação para a retomada das construções. Por consequência, o preço total da obra terá que ser realinhado, e, o que antes custava cerca de 1,8 milhões, agora passará a girar em torno dos 4,4 milhões. As razões do aumento se baseiam no fato de que a nova construção deve ser revisada e também porque deverá contemplar o que a antiga licitação não cobria, como por exemplo, os laboratórios de línguas do curso de Relações Internacionais.

Sabemos que a construção do bloco é uma questão de prioridade, e os dois cursos têm urgência para a entrega das obras. O curso de Relações Internacionais, por exemplo, está em um bloco onde funcionava os laboratórios do curso de artes, tendo apenas 3 (três) salas, e este ano o curso contará com 4 turmas, sendo assim, necessitará de no mínimo mais duas salas, isso já contando com as salas de línguas.

No caso do curso de Direito, todos os anos ao menos uma turma usa sala emprestada por outros cursos, sem contar a falta de espaço para desenvolver atividades complementares no contra turno.

Acreditamos que todos os cursos devem ser tratados de forma igual e que as demandas de toda a comunidade acadêmica, independentemente da área, serão atendidas pela Administração.

O problema estrutural da Universidade precisa ser resolvido com urgência, visto que sem isso o ensino, a pesquisa e a extensão não terão condições de se desenvolver com excelência.

Assim, entendemos que é de primordial importância a mobilização de tod@s @s acadêmic@s para que enfim possamos ter o bloco dos cursos de Direito e Relações Internacionais como uma realidade. Mobilização esta que se direcionará para frente da Reitoria para que então possamos exigir o que nos é de direito. Desta forma, convidamos tod@s a irem ao ato do Movimento Tod@s Por Um Bloco. Venha lutar por uma universidade melhor e bem estruturada!



ONDE: Em frente a cantina do Ginásio.
QUANDO: Quinta-feira (16/01/2014)
HORÁRIO: Concentração às 8h.


ASSINAM:
CENTRO ACADÊMICO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS – CARIAP
CENTRO ACADÊMICO DE DIREITO SOBRAL PINTO - CADISP

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