A múmia com o tênis adidas e as viagens no tempo - Por Anderson Calandrini

Na semana passada um caso interessante foi noticiado pelo Jornal Extra, cientistas descobriram uma múmia de 1500 anos. Um fato um tanto quanto comum, se não fosse o fato do artefato está usando um sapato adidas. Isso mesmo uma múmia abastada, dado a circunstância que um adidas custa cerca de R$ 200 na loja oficial da marca.

Logo muitas teorias coerentes ganharam vida e a principal dela foi a de viagem no tempo (WTF), que uma mulher viajou no tempo e depois de ter morrido passou pelo processo de mumificação, processo em que as pessoas eram enterradas com seus objetos pessoais, entre eles o sapato. Isso mesmo, a galera da internet não especulou que algum engraçadinho teria encontrado o artefato antes dos cientistas e feito uma brincadeira ou que o calçado seja apenas muito parecido com a marca, pois essas seriam "teorias absurdas".

Os cientistas logo desmentiram a história destacando que tudo não passou de mais um viral da internet, informando que a sapatilha era comum na Mongólica há 1500 anos, no momento em que houve a mumificação da mulher, e que a mesma é apenas semelhante ao modelo adidas.

Uma coisa é certa, no passado as coisas eram feitas para durarem, diferente do nosso tempo, em que um sapato tem vida útil de cerca de 1 ano. Um tempo ínfimo perto dessa sapatilha que sobreviveu, embalsamada, por 1500 anos.




Mas como isso levou a especulação de viagem no tempo reunir algumas "evidencias", defendidas por amantes de teorias conspiratórias, que demonstram vários fatos que seriam uma comprovação de viajantes do tempo.

Entre as imagens mais emblemáticas da história, temos a aparição de uma senhora fazendo uso do celular em meios as gravações de um dos filmes dirigidos por Charles Chaplin, isso mesmo ela estava fazendo uma ligação, em uma época que não existia nenhuma rede de dados móveis, o mais próximo era o código morse usada por navios.

Isso mesmo, ela fez uma ponta nos filmes do Carlito e de quebra estava ligando para alguém para tirar um bronca, afinal de contas estava fazendo figuração no filme de um dos maiores diretores do cinema do mundo. É aquela velha história: "O que adianta você pegar a Juliana Paes se não pode se gabar da proeza com os invejosos de plantão?".

Claro que especialistas explicaram que o aparelho é apenas uma novidade tecnológica da época, criada em 1924, seria o aparelho de audição mais portátil da década de 20.

Outro caso interessante e bastante famoso é a presença de um hipster em uma foto pública no ano de 1941. O rapaz em questão aparecia usando óculos escuro esportivo, uma roupa despojada para os padrões da época e uma câmera fotográfica portátil.

A imagens está em exposição em um museu no Canadá, mas precisamente na Colúmbia Britânica, cidade onde a foto foi tirada.

Uma foto mostra do total desperdício de tempo desse viajante, que ao invés de ir para um acontecimento mais significante estaria em meio a uma inauguração de uma ponte nos confins da América do norte, para não  se valer de nenhuma forma dessa viagem.

Sobre essa imagem alguns especialista defendem, que de viajante o hipster não tem nada, já que os óculos eram artigos de alguns filmes da época que retratavam o futuro, e que os moletons eram comuns nas universidades, principalmente entre os esportistas da época. Já sobre a máquina fotográfica o especialista defende que tudo é um reflexo de algum outro aparelho que era segurado, não pelo viajante, mas sim pelo homem de terço que está atrás dele. Se você ampliar a foto poderá ver que o braço que segura a câmera não do hipster viajante.


Mas entre os viajantes do tempo, o mais inteligente foi o Andrew Carlssin, esse sim fez algo grande com suas viagens. O homem tinha informações privilegiadas da bolsa de valores e conseguiu transformar $ 800,00 em cerca de 350 milhões de dólares em duas semanas. Fazendo investimentos em empresas não tão estimadas, que da noite pro dia renderam muito aos seus acionistas, incluindo esse investidor de sorte.

Claro que a história foi retirada de um jornal nada conceituado da época, que sempre tinha grandes histórias, de feitos épicos, sem a revelação de suas fontes.

Baseado nisso acredito que a única forma de viajar no tempo é como fez o personagem principal do livro de Júlio Verne, A Volta ao Mundo em 80 Dias. Romance em que Phileas Fogg aposta que conseguiria dar a volta ao mundo em 80 dias (AVÁ), indo de encontro aos fusos horários. Essa sim é a única forma de retornar no tempo em 24 horas.

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