Aniversário da Lei Maria da Penha ganha exposição em shoppings e caminhada no centro da capital

Para celebrar os nove anos da Lei Maria da Penha no país, a Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres (SEPM) prepara uma série de atividades nesta semana, desde exposições fotográficas até uma Caminhada no centro de Macapá, com o intuito de chamar a atenção para a violência contra as mulheres. A data é considerada um marco na defesa dos direitos da população feminina. Até a Organização das Nações Unidas (ONU) considerou a Lei Maria da Penha como a terceira melhor lei no mundo no combate à violência doméstica.

No Amapá, a semana em comemoração ao aniversário da lei começa nesta quinta-feira, 6. A SEPM levará para aos shoppings Vila Nova e Macapá uma exposição fotográfica com dez imagens que causarão impacto no público.

O objetivo é sensibilizar os visitantes para os danos físicos e emocionais provocados pela violência contra a mulher, e trabalhar os dispositivos da Lei 11.340/06, a Lei Maria da Penha. As exposições ocorrerão nos horários das 10h às 12h, no Shopping Vila Nova (Centro), e das 17h às 21h, no Shopping Macapá (Trem).

Já na sexta-feira, 7, data em que se comemora o aniversário de nove anos da lei, a SEPM convidou todos os órgãos que compõem a área de assistência à mulher no Estado para uma caminhada no centro de Macapá.

A concentração será às 16h, na Avenida Iracema Carvão Nunes, esquina com a Rua São José. O percurso terá trio elétrico, faixas, placas de conscientização para a diversidade feminina, além de distribuição de preservativo e balões na cor lilás, símbolo do movimento de mulheres. A caminhada seguirá pela Rua Cândido Mendes até o Complexo do Araxá.

Sobre a Lei

Uma pesquisa realizada em 2014, pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), revelou que os índices de violência contra a mulher estariam mais altos se a Leia Maria da Penha não existisse.

Ainda segundo a pesquisa, ao completar nove anos, a lei não apenas poupou vidas, como também evitou que centenas de milhares de casos de agressões de gênero não letais deixassem de acontecer em todo o Brasil.

Fonte: Agência Amapá