Pra não dizer que não falei de médicos

Foto: Diário do Amapá

Seis médicos cubanos desembarcaram sábado no Amapá como parte do projeto, do Governo Federal, Mais Médicos.

O Programa Mais Médico faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

O SUS é o serviço público de saúde do Brasil, que deveria conceder um amplo e satisfatório atendimento aos usuários proporcionando uma boa atenção a pacientes e médicos.

Médicos são pessoas que passaram mais de seis anos em uma academia para se preparar para cuidar do bem maior do ser humano, que é a saúde, através da venda da sua força de trabalho com atendimentos diários, em uma escala normal ou em forma de plantões.

Plantões são as escalas que os médicos realizam no período noturno ou em feriados, uma forma de não deixar os pacientes desassistidos nesse dias e acrescer a sua renda familiar no final do mês.

Renda familiar é a soma do soldo recebido no final do mês em um grupo familiar que será usado para atividades de lazer, educação, alimentação e saúde.

Saúde deveria ser uma área de fácil acesso as pessoas que procuram o atendimento para o combate a diferentes enfermidades, porém encontram hospitais públicos sem materiais básicos para as realizações dos procedimentos médicos.

Procedimentos médicos são os atendimentos realizados pelos médicos brasileiros que passam mais de cinco anos em uma universidade de medicina aprendendo para atender pacientes com diferentes enfermidades.

Enfermidades são as doenças que atingem a população que sedentas por saúde procuram as unidades de saúde para acalentar os seus sofrimentos através do atendimento médico.

Atendimento médico é a atividades de médicos nos hospitais públicos, um serviço de carteira assinada que deveria servir para melhorar a saúde da população, porém os desentendimentos entre os executivos estaduais e municipais e o conselho de medicina resultaram em uma precariedade no atendimento e na chamada dos médicos cubanos.

Médicos Cubano são profissionais que estudaram mais quatro anos em Cuba, pequena ilha do caribe, que estreita relações com o Partido dos Trabalhadores do Brasil que atualmente está em constante desentendimento com médicos brasileiros e criou o programa Mais Médicos para importar profissionais como forma de estreitamento das relações internacionais através da representatividade maior do Brasil, a Presidenta Dilma Rousseff.

Dilma Rousseff é a atual presidente do Brasil, que após a visita da blogueira cubana Yoani Sánchez, que desafiava o Governo Cubano e alertou a população sobre as atrocidades cometidas no país, resolveu fazer o pacto para trazer médicos cubanos, como forma de mostrar que as relações internacionais estão fortes e que a visita blogueira nada tem a ver com um rompimento de relações e que a estrela forte de Fidel ainda é levantada pelo PT.

PT atual partido detentor da vice governadoria do Estado do Amapá, que no sábado recebeu seis médicos cubanos que atuarão em unidades de saúde sem os materiais necessários para a realização dos procedimentos básicos de um médico, fato que deixa a pergunta.

ISSO VAI RESOLVER ALGO?

Comentários

  1. A resposta é não, meu amigo. Muita gente anda comentando e generalizando os médicos brasileiros como mercenários, porém não sabem da realidade da categoria e muito menos percebem a manipulação das massas que está ocorrendo. Falta médico em Macapá? A resposta é sim, mas o problema não é simplesmente isso. Mais básico do que a falta de médicos é o problema da falta de medicamentos, materiais de procedimentos, equipamentos como autoclave e infraestrutura básica. Falo isso porque sou acadêmico de medicina e já vi faltar fio de sutura, gase e material esterilizado no Hospital de Emergência do Amapá. Isso mesmo, não tinha fio de sutura. Agora faço uma pergunta, se às vezes falta fio de sutura aqui no estado, imagina no interior... Muitas vezes, no interior, há apenas uma mesa; e nem uma sala digna o profissional tem. Se chega um paciente grave, o profissional se vê com mãos atadas, pois não pode fazer quase nada. Se ele fizer algo utilizando um material não apropriado, pode ser processado, e se ele não fizer nada, também... Então o que fazer??? A resposta é um tanto certa. Não ir para o interior. Se não bastasse esse problema, há a questão da dificuldade do interior. Em muitas localidades, não há segurança e muito menos assistência a tais profissionais, sem falar do difícil acesso devido as rodovias e estradas “maravilhosas” que nosso estado possui. Se não bastasse tudo isso, ainda há a morosidade de pagamento dos salários, em que muitas vezes o profissional passa até 4 meses sem receber, com nenhuma garantia ou plano de carreira. Isso mesmo, 4 meses. Agora eu pergunto para você, como alguém se vê motivado a deixar seu lar para trabalhar num lugar como esse, depois de passar 6 anos numa universidade e mais uns 3 a 4 anos em residência? (no meu caso, antes de entrar na Universidade, passei ainda 3 anos estudando em cursinho para poder passar) Não tenho nada contra os médicos cubanos, na verdade conheço um, e reconheço a excelência do seu trabalho, mas o problema vai muito além da importação de médicos. A presidente quer enfiar esse programa “goela” abaixo, como uma medida puramente eleitoreira. Os médicos cubanos não estão vindo de cuba por solidariedade, mas sim por fugir na realidade de seu país, pois vivem ainda em uma ditadura, que cercea a liberdade dos seus cidadãos e profissionais. Um médico cubano trabalha em média 60 e 70 horas por semana e ganha por semana o equivalente a 60 a 70 reais. E o Brasil, apoiando o governo cubano, se torna cúmplice de tal autoritarismo e exploração, pois cerca dos 10 dez mil pagos, apenas uma pequena porcentagem vai ser entregue ao médico cubano e o resto será entregue ao governo explorador que é o estado autoritário cubano. Alguém ainda aprova tal medida? O PT, representado pela Presidente Dilma, quer resolver o problema de décadas de falhas do SUS um ano antes das eleições como medida de tapa buraco e à curto prazo. Não tendo o mínimo de respeito com a população e a classe médica. Só espero que as pessoas, quando se posicionem, pensem muito mais além do que o resultado “fantasiado” e aparente dessas medidas impostas pelo governo. É isso que penso.
    P.S. desculpem os erros de português.

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  2. Eu aprovo. O programa foi oferecido aos médicos brasileiros, que não contentes em recusá-lo, tentaram sabotá-lo também. Se os brasileiros não acham necessário e digno ir ao interior, parabéns aos médicos cubanos, que têm avaliações excelentes e são preparadíssimos, inclusive em doenças tropicais. Aqui é praxe faltar plantões em hospitais públicos e receber mesmo sem trabalhar ...

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