Icomi fecha novo contrato de exploração das Jazidas de Serra do Navio

Erico Rossi (dir.), diretor executivo da Icomi que esteve no Amapá para assinar a autorização da exploração

Após 16 anos de abandono das Minas de Ferro e Manganês em Serra do Navio, a Icomi retorna ao Estado com um sorriso no rosto e fechando um novo acordo para a exploração das Jazidas contidas no Amapá.

Um novo contrato que levanta muitas perguntas, pois desde o último abandono muitas foram as mazelas deixadas e não precisa ir longe para saber mais, basta chegar na coordenação de história da Unifap que você receberá "grande declarações de amor" [para não falar o contrário] a esse empreendimento, que deixou solos contaminados, muitas pessoas sem emprego de uma hora para o outra e montanhas de um produto muito amada por células cancerígenas, o arsênio.

Para a reinstalação da Icomi foi fechado um acordo com o Ministério Público Estadual que determinara alguns pontos que devem ser cumpridas:

"Entre as exigências para que a Icomi volte a operar estão a apresentação de um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD); a construção do Museu da Mineração ou Museu do Manganês; a revitalização do Parque Zoobotânico de Macapá e a doação de R$ 5 mil mensais ao Projeto RPPN Revencon, em Santana; a restauração do Manganês Esporte Clube (MEC); a disponibilização do acervo histórico da Icomi ao município e à Universidade Federal do Amapá, para catalogação e pesquisas; o pagamento ao município de Serra do Navio de 5% do lucro líquido devidamente auditado do manganês estocado, além dos tributos devidos"

Novamente a empresa poderá voltar a operar mediante a entrega dos relatórios de impactos ambientais EIA/RIMA, que possam comprovar que as ações não atingiram o meio ambiente.

Em relação ao abandono que ocorreu a 16 anos, a Empresa defende que na época não havia tecnologia suficiente para continuar a exploração, pois os minérios encontravam-se em pontos que as máquinas da época não alcançavam, mas atualmente a tecnologia permiti com que pontos mais distantes sejam alcançados, propiciando assim o retorno da extração do minério.