Há 112 anos, Louis Armstrong nascia em Nova Orleans
Foi cantor, compositor,
instrumentista, trompetista, cornetista, saxofonista, escritor, letrista,
arranjador, produtor musical, dramaturgo, artista plástico, ator e tenor,
maestro e ativista político. O jazz man norte-americano foi autodidata e dono
de uma inteligência fora do comum.
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"Se Armstrong não
tivesse existido, o jazz não seria reconhecido como é: um modo universal de
expressão musical". A frase, uma unanimidade entre os críticos mais
exigentes, mostra o reconhecido do talento do solista de trompete e corneta da
Era do Blues e posteriormente, do jazz.
Louis Armstrong ou
Satchmo, como ficou conhecido, começou a tocar aos 12 anos, em uma banda
amadora na casa de correção juvenil em New Orleans, onde estava por ter
disparado uma arma para cima na passagem de ano novo. Com 14 anos e já livre da
prisão, trabalhava vendendo papéis velhos, carregando peso nas docas e vendendo
carvão. Começou também a tocar em casas noturnas e nas grandes barcas do rio
Mississipi.
Na zona da prostituição
da cidade, a Storyville, conheceu grandes nomes daquilo que viria a ser o jazz,
como Sidney Bechet e Joe Lindsay. Quando a zona de má reputação foi fechada
pela Marinha americana, todos eles se mudaram para Chicago à procura de
emprego.
Em 1922, Satchmo entrou
para a King Oliver's Creole Jazz Band, onde passou a ser ouvido por públicos
maiores. Em 1925, após apresentar-se com a banda de Fletcher Henderson em Nova
York, voltou a Chicago e formou seu próprio grupo, o Louis Armstrong Hot Five,
com o qual fez gravações consideradas até hoje clássicos, como "Chicago
Dixieland". Suas gravações estão entre as primeiras de artistas negros.
Em 1932, realizou a
primeira de muitas excursões à Europa. Sua popularidade cresceu com o rádio, os
filmes e mais tarde, com a televisão. A voz grave e um estilo inconfundível de
cantar, emitindo às vezes sílabas sem sentido, em vez da letra da canção, como
se a voz imitasse um instrumento, tornou-se sua marca registrada, tanto quanto
o seu trompete.
O músico morreu dormindo
em sua casa no Queens, em Nova York. Armstrong, porém, permanece como um dos
mais famosos nomes do blues e do jazz de todos os tempos.
Obra mais conhecida:
Eu vejo as árvores
verdes, rosas vermelhas também
Eu as vejo florescer
para mim e você
E eu penso comigo... que
mundo maravilhoso
Eu vejo os céus tão
azuis e as nuvens tão brancas
O brilho abençoado do
dia, e a escuridão sagrada da noite
E eu penso comigo... que
mundo maravilhoso
As cores do arco-íris,
tão bonitas no céu
Estão também nos rostos
das pessoas que se vão
Vejo amigos apertando as
mãos, dizendo: "como você vai?"
Eles realmente dizem:
"eu te amo!"
Eu ouço bebês chorando,
eu os vejo crescer
Eles aprenderão muito
mais que eu jamais saberei
E eu penso comigo... que
mundo maravilhoso
Sim, eu penso comigo...
que mundo maravilhoso
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