Pichote



O pequeno brasileiro jogado na Febem
Para receber uma boa educação
E ser tratado bem.

Antes fosse verdade
Ele poderia viver
Em boa liberdade.

Ao invés disso conheceu da pior forma
A regra da noite
Onde um olho aberto
Lhe ajuda a esquecer a sensação “Morte”.

Corre, corre
Foge pro norte
Em busca de uma melhora
Em busca do acalento da noite.



Corre, Corre
Dos fardados noturnos
São do bem, são da paz
São piratas do mundo

Corre, Corre
Dos diretores bonzinhos
Te querem bem
Te querem são
Te querem preso na tumba
E sem coração.


Não nasci pra roubar
Mas para me ajudar
A ajuda da rua
Vai me ensinar

Enquanto isso eles te olham de cima
Te criticam na vida
Mas poucos levando a mão
De bom coração.

E me educando
Pobres coitados
Saberão da pior forma
A mudança da vida
Conhecida e vivida
Por um menor desacompanhado.

Um jovem domado
Conceituado
Do morro da maré
Com as contas nas mãos
E os negócios no chão.

Nunca mais me dominarão
Ao todo só o conseguirão
É mais um jovens revoltado
Sem dó e sem coração.

Comentários

  1. "O imaginário dessa gente dita brasileira é torto (...) Eu não compactuo com esse jogo sujo. Grito mais alto ainda e denuncio esse mundo imundo."

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Taylor Momsen a menina do filme Grinch cresceu

Conheça o artista amapaense Ivam Amanajás

A triste história real escondida nos personagens do Ursinho Pooh