Cadê a descrição do radio futebol?


Após muitos anos sem escutar jogos de futebol pela rádio me deparei com a narração do Jogo entre Ypiranga e Trem que acontece na última quinta-feira (15), e percebi que hoje tudo não passa de um conjunto de propagandas sem a descrição dos jogos. Posso está errado mas percebe-se que as narrações descrição, que é algo marcante nessas coberturas, foram deixadas de lado por conta do espaço destinado ao merchadiseng.



Não se escuta mais as descrições da áreas do campo em que a bola ta rolando, mas sim uma séria de propagandas que impede com que o ouvinte entenda o que acontece dentro de campo. Um exemplo aconteceu ontem no momento do gol do Trem, pois na descrição que foi dada deu a entender que a bola estava rolando quando o jogador chutou em direção ao gol, mas se você pode acompanhar o Bom Dia Amazônia dessa sexta-feita (16) observou que o gol saiu de uma bola parada.


Não sei se essa é a nova forma de se transmite um jogo pela rádio, mas posso dizer que a confusão que acontece deixa o ouvinte totalmente perdido, principalmente aqueles que estavam acostumados a escutar um RE X PA pelas rádios do Pará. Talvez essa seja a nova tendência (e eu seja arcaico), mas não é porque é nova que é boa, acho que a descrição do que está acontecendo no jogo deve ser mais importante do que vinculara a cada 10 segundos uma propaganda diferente.

Só falta os narradores afirmarem que o gol foi um pedido, ou foi oferecido, pelo “Motel Leilão: Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três!”

Comentários

  1. Eu sou um amante da Rádio Esportiva, se tratando de transmissão de jogos, noto que a forma com que é tratada a transmissão em de jogos em Macapá ainda é muito amadora, pois além da descredibilidade do futebol amapaense que fazem com que poucos empresários destinem seus investimentos neste seguimento. Desta forma por ser tratar de uma amadorismo, falo isso com Publicitário e Gerente de Marketing de uma rede varejista, acaba não sendo interessante anunciar, neste seguimento, desta forma os radialistas correm em busca de pequenos e míseros "apoios" que não passam de R$ 200,00 por transmissão, fazendo com que o brilhantismo da transmissão radiofônica torna-se um carregada de "jabá", ou seja, tem mais "jabá"do que emoção.

    Marcel de Lima Ferreira -
    marcelpublicitario@gmail.com

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  2. Pelo menos você consegue entender, as vezes as pessoas nem percebem a propaganda por causa do problema de dicção do locutor.

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    1. Realmente o problema de dicção é outro entrave a ser discutido, o ruim é que muitos desses radialistas já tem anos de transmissão e acabam relutando por tentar procurar medidas para melhorar os problemas que atingem o seguimento. Tudo porque afirmam que "sabem tudo e que os anos lhe deram a experiencia necessária para fazer as transmissão" um pensamento que hoje não passa pré-potência e acaba por descredibilizar o ramo do rádio futebol.

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