Ato Político (Partidário) Não Me Representa

Fonte: Portal Cotidiano


Ontem, 20, os manifestos continuaram em Macapá, porém os “ditos” líderes do ato acabaram transformando a movimentação na velha e péssima politicagem, fazendo uso de uma massa de jovens para se destacar como representante da classe e poder fazer o velho pedido ao executivo, cobrando que o prefeito recebesse uma comissão, autodenominada ‘representante da estudantada’.

Vejo que em Macapá os ditos ‘oposição’, que na verdade são anti-Psol, usaram de um ato belíssimo, que vem rodando o Brasil, em prol da movimentação de um pequeno grupo, que se disse representante do estudante, mas estava lá só para conseguir o seu tradicional cala boca.

Essa foi a realidade do movimento de ontem, em que os ‘puxadores’ do ato, em sua maioria representantes da UJS, do PT, e da JSB mostraram que sabem montar um bom esquema para a tradicional politicagem junto aos poderes executivos.

Na verdade ao executivo municipal, pois em nenhum momento foi excitado uma movimentação para buscar uma negociação com o Governador, que nesses dias ainda não se pronunciou sobre os dias de ato.

Destaco também que esse clima político acaba por transformar o ato em mais uma forma de vandalismo, pois um representante do Psol em um grupo de uma rede social, também profetizou um novo confronto com a polícia ontem, antes mesmo de que qualquer movimentação vândala acontecesse na Praça da Bandeira.

Ressaltando em suas palavras, “Hoje terá outro confronto, porque a movimentação não é formada pelos partidos de esquerda”, e também concluindo as suas palavras aos que afirmaram que ele estava errado “Veremos”.

Acho que esses partidários também têm de prestar atenção, pois hoje o Psol está no executivo municipal, fato que os transforma em posição e não em oposição de esquerda em Macapá.

O que sabemos hoje:
Que uma comissão foi recebida pelo Prefeito, para discutir essas pautas que os levaram a fazer o movimento de ontem. Nada mais que isso, pois os encaminhamentos, ficaram presos a uma juventude representante pelos puxadores do movimento. Deixando de lado muitas pessoas que acompanharam ontem a movimentação, fazendo assim parte da multidão e não público que receberá as respostas dos prefeitos.

Reunião:
Hoje, 21, às 19:30 haverá uma reunião, na Praça das Bandeiras para montar uma nova movimentação para essa segunda-feira, 24, vale ressaltar que essa reunião está sendo puxada pelos ‘representantes’ oposicionistas aos movimentos de ontem.

Ops, como assim duas frentes?
Essa é a realidade de Macapá, existem representantes de mais para categoria estudantil, que brigam entre si para representar, e acabam fechando panelinhas em prol de suas ideias. Quem perde com tudo isso é a categoria geral, que é usada como massa de manobra de um pequeno grupo.

Se todos lutam por uma causa em comum, porque há tantas frentes parlamentares, se o ideal fosse representar os estudantes e a população haveria uma única força de movimentação, independente das bandeiras políticas levantadas.

Para as próximas movimentações:
Acho que essa ideia de montar comissões de conversação com os executivos, deve ser abolida, os manifestantes tem de levar as pautas para os executivos e cobrar sim um posicionamento do governo ou dos municípios, mas em uma rede de comunicação, para que a mensagem chegue assim ao maior número de pessoas e não apenas aos que se dizem nomeados pelo movimento, a exemplo de São Paulo, que em uma coletiva impressa levou os pronunciamentos do Governo e da Prefeitura.

PS: Espero que nas próximas manifestações as forças politicas se manifestem em um só coro, que é o de trazer benefícios para todos, e não apenas há uma pequena parcela "detentora do conhecimento".

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