Hoje é Dia Nacional da Adoção

Fonte:
 Juizado da Infância e da Juventude - Área Administrativa



Com o objetivo precípuo de sensibilizar e estimular a sociedade para a importância da adoção de crianças e adolescentes, o Juizado da Infância e Juventude da Comarca de Macapá, por intermédio da Equipe Interprofissional do Núcleo de Assistência Psicossocial/NAP, divulga o Dia Nacional de Adoção, celebrado em 25 de Maio, como meio de desmistificar o instituto da adoção, estimulando, assim, a adoção no Estado do Amapá e no Brasil.

Toda criança, por sua natural condição de dependência do adulto, precisa de cuidadores que lhe supram as necessidades básicas. Estas não se referem apenas à saúde, alimentação, higiene, moradia, dentre outras, mas também afeto, carinho, tratamento individualizado. A criança precisa sentir-se única e especial, valorizada em suas qualidades e estimulada em seus potenciais para que cresça de forma plena.

Toda criança, portanto, precisa ser adotada por seus pais para que possa crescer com saúde emocional e ter um pleno desenvolvimento biopsicossocial. Para isso, é preciso que os pais, biológicos ou não, tenham disponibilidade para cuidar de suas crianças, dedicando a elas seu tempo, energia e afeto, fornecendo-lhes orientações, limites, carinho e todo o suporte necessário.

Existem duas formas de uma criança entrar numa família: pela via biológica e pela via da adoção. Ambas são legítimas e nas duas, os laços de amor se constroem na convivência. A prática de cuidar de crianças que não são filhos biológicos sempre existiu em nossa sociedade. Eram os chamados 'filhos de criação'. No entanto, quando se deseja dar a criança todos os direitos inerentes a condição de filho, é preciso legalizar tal processo. Isso para a criança é muito importante, pois lhe garante a segurança na consolidação do vínculo com seus pais. A criança, que já passou por uma situação de abandono, sente-se, com a legalização da adoção, mais confiante de que permanecerá naquela família e que é tão filho quanto os outros, nos casos em que o casal já possui filhos biológicos.

Para adotar, é importante, primeiramente, se habilitar na Vara da Infância e Juventude. Trata-se de um procedimento processual que objetiva comprovar que determinada pessoa está apta para adoção. Isto inclui apresentação de alguns documentos tais como atestado de sanidade física e mental, comprovante de residência, renda, dentre outros que comprovem a idoneidade moral dos pretendentes. Além disso, é realizado um estudo psicossocial – com psicólogos e assistentes sociais – que visa conhecer melhor o pretendente a adoção e suas motivações para adotar.

Todas as crianças precisam de um lar, não apenas as pequenas. Por isso, é importante que a sociedade sensibilize-se com a questão da adoção tardia, ou seja, de crianças maiores que 04 anos. Elas também precisam de um lar e de cuidadores a quem possam chamar de pai e mãe. Esta questão é delicada e deve ser vista com carinho e sem preconceitos. Para elas, a infância está passando sem que a segurança de um lar lhes seja oferecido.

A adoção faz bem para quem adota e para quem é adotado. Não se trata de caridade, mas da oportunidade de ganhar um filho. De outro lado, a oportunidade, para a criança, de ganhar uma família.

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